quarta-feira, 16 de março de 2016

9 conselhos ultrapassados sobre carreira para esquecer

Assim como o mundo está em constante transformação, o mercado de trabalho também muda o tempo todo e com muita velocidade. Conselhos do passado para alcançar sucesso na carreira já não são tão infalíveis.
A seguir, conheça dez tópicos para você riscar da sua lista de estratégias.
Fontes: Sylvia Ignácio da Costa, coordenadora do curso de gestão de recursos humanos da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo; Luiz Edmundo Rosa, diretor de educação da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), e Renata Magliocca, gerente de inovação da consultoria de recursos humanos Cia. de Talentos, em São Paulo.

 

1 Procure estabilidade

Hoje, o que conta é a capacidade de aprender no tempo. Se não há mais aprendizado, o melhor é alçar novos voos. A repetição não melhora a competência do profissional e ainda pode prejudicar sua carreira.
 

2 Seja o primeiro a chegar e o último a sair

O tempo de permanência na empresa há muito tempo não é mais parâmetro de eficiência. O que conta são os resultados que o profissional alcança. Prova disso é que as corporações têm implantado horários flexíveis e investido em home office. Lembre-se que as redes sociais permitem trabalhar em qualquer lugar e interagir com os colegas à distância. As parcerias com companhias internacionais, com diferença de fuso horário, também reforçam a necessidade dessa nova estrutura.
 

3 Obedeça sem contestar

Submissão não proporciona crescimento. Ao receber uma ordem, o correto é saber responder, o que não é necessariamente obedecer, mas contestar com argumentos válidos, promovendo o diálogo aberto em busca de bons resultados. As empresas modernas não têm medo da rebeldia, mas da ignorância.
 

4 Permaneça o quanto for preciso para se tornar líder

Esperar anos pela oportunidade de assumir um cargo de chefia confiando apenas no tempo de serviço pode resultar em uma enorme frustração. Além da experiência, são fundamentais competência, ética e o comprometimento diário com a empresa. Além disso, algumas companhias oferecem outros desafios --e não apenas o cargo de chefia-- como recompensa de um trabalho bem feito.

5 Faça o que ama e o dinheiro será consequência

Trabalhar com o que se ama traz muita realização pessoal, porém a ideia de que o dinheiro será consequência é discutível. E salário também contribui para a satisfação profissional. O importante é buscar uma carreira que possibilite alcançar seus objetivos e que contribua para ter qualidade de vida e de trabalho. E tenha consciência de que dias ruins existirão mesmo para quem ama o próprio ofício.

6 Dedique-se inteiramente ao trabalho

Perseguir objetivos a qualquer preço não é a melhor estratégia. Os especialistas recomendam buscar o desenvolvimento profissional e o pessoal, sem sacrificar a qualidade de vida. De nada adianta ter uma carreira invejável, deixando de cuidar da saúde física, mental e emocional.

7 Pós-graduação é sinônimo de aumento

Vive-se a era do conhecimento, o que requer constante aprimoramento, mas investir em um curso sem avaliá-lo pode ser um mau negócio. É importante escolher uma escola reconhecida por formar profissionais de qualidade. Ainda assim, os resultados que o funcionário entrega à empresa e a capacidade que tem de trabalhar em equipe, independentemente de especializações, são fatores que proporcionam mais chances de ascensão.

8 Encontre uma empresa para se aposentar

O profissional deve se preocupar em buscar desenvolvimento, o que poderá levá-lo a novas empresas ou caminhos. No mercado de trabalho atual, não há espaço para o comodismo. Isso sem contar que é um erro imaginar que as companhias, mesmo as grandes, sejam eternas. Caso a corporação não evolua, pode ser que nem exista mais quando chegar o momento da aposentadoria de seus funcionários.

9 Dê continuidade aos negócios da família


quinta-feira, 10 de março de 2016

Pós-graduação: saiba a diferença entre mestrados, especialização e MBA

Formação acadêmica ou específica para o mercado de trabalho? Seja ao terminar uma faculdade ou depois de alguns anos trabalhando é difícil encontrar quem nunca teve essa dúvida ao pensar no tipo de pós-graduação ideal para carreira.
Especializações, mestrados acadêmicos, doutorados, mestrados profissionais e MBA (Master of Business Administration, em inglês) estão dentro do mesmo "pacote" da pós. Por isso, antes de investir seu tempo – e dinheiro em alguns casos – é importante entender bem qual a finalidade de cada modalidade.
O ponto de partida é compreender que no Brasil as formações fazem parte de duas divisões: Lato Sensu (sentido amplo) e Stricto Sensu (sentido mais restrito). A primeira engloba os cursos de especialização e MBA, regulados pela Sesu (Secretaria de Educação Superior). Já a segunda integra os mestrados e doutorado, avaliado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). 
 
Especialização
 
Os cursos são voltados para a atualização de conhecimentos em áreas específicas do mercado de trabalho. Por isso, a especialização é uma boa para quem quer se aprofundar no segmento em que trabalha ou quem quer mudar de carreira - #partiuespecialização?
Vale lembrar que pelo menos 50% dos professores do corpo docente devem ter título de mestre ou de doutor. Os demais devem possuir, no mínimo, diplomas de especialização. A duração mínima é de 360 horas.
Existe um portal do MEC (Ministério da Educação) que oferece informações sobre as instituições de ensino superior credenciadas e os cursos autorizados: http://emec.mec.gov.br.

MBA

São cursos de especialização na área de administração voltados para a prática profissional. Se você já está no mercado de trabalho há algum tempo, pode ser um bom investimento - já que em geral são cursos pagos.
A regra também é que pelo menos 50% dos professores do corpo docente devem ter título de mestre ou de doutor. Os demais devem possuir, no mínimo, diplomas de especializações. A duração é de no mínimo de 360 horas.
No MBA, o mundo corporativo é o centro da formação. Por isso, #omercadoquetesegure rsrs.

Mestrado profissional

A modalidade tem foco no ensino e na pesquisa, mas o viés é menos teórico do que no mestrado acadêmico. O objetivo é imergir o pós-graduando no universo das pesquisas.
Recomenda-se que o curso não seja feito logo após a conclusão da graduação. O ideal é que o estudante tenha maturidade profissional para aproveitar melhor a formação, segundo a Capes. A duração varia entre 12 e 24 meses.
No fim do curso, o aluno pode continuar como pesquisador ou atuar no mercado tendo uma visão "mais científica" #querosermestreprofissional.
 
Mestrado Acadêmico
 
O objetivo é formar pesquisadores e/ou professores. Se você deseja trabalhar com ensino ou pesquisas, o mestrado é a formação ideal. Logo, #borasermestre? Os mestrandos são avaliados por meio de dissertações, que apresentam estudos aprofundados sobre um tema existente. Ao ser aprovado (a), recebe a titulação de mestre.
A Capes disponibiliza um sistema em que você pode pesquisar linhas de pesquisa, docentes, projetos existentes, entre outras coisas: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/index.jsf

Doutorado

Professores e/ou pesquisadores têm no doutorado a possibilidade de melhorar ainda mais o currículo. A sequência mais comum é o aluno que se tornou mestre seguir nos estudos e concluir a modalidade. No entanto, é possível que uma pessoa "pule" de nível e se torne doutor sem ter sido mestre. Basta que ela tenha tido um excelente desempenho acadêmico e o professor (a), que irá orientar a pesquisa, aceite.
Muitas universidades exigem que seus professores sejam doutores nas suas áreas de atuação. Por isso, #mãevouserdoutor(a) rsrs. 
 
Retirado do Site Uol.